![]() |
Sérgio Côrtes secretário de saúde |
O secretário estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, disse em entrevista à rádio “CBN”, nesta quinta-feira, que o surgimento do vírus 4 da dengue não é necessariamente o mais agressivo e que o mais preocupante é “combater o vírus” para que a doença não se dissemine ainda mais.
Segundo ele, não é certo que o próximo verão terá a pior epidemia de dengue do Rio de Janeiro, já que isso depende das atitudes da população e do poder público mediante ao mosquito.
“Tudo depende do trabalho que vai ser feito esse ano. Quanto mais foco da dengue eliminar, diminui a possibilidade de epidemia”, disse.
Côrtes ressaltou que é preciso que as unidades de saúde estejam “preparadas” e “capacitadas” para receber os pacientes com sintomas de dengue, para que a doença não apresente complicações, levando ao óbito.
Segundo o secretário, a dengue “é preocupante até quando não há casos”, e o trabalho para combater o mosquito transmissor tem que ser feito o ano inteiro, não só quando os sintomas surgem na população.
“A principal consciência que o poder público e a população tem que ter é que todo o dia, ao acordar, tem que pensar que precisamos combater os focos do mosquito da dengue”, alertou Côrtes, que ainda lembrou que as crianças estão mais propensas a contrair o vírus.